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Análise – The Last of Us: Left Behind

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Histórias sobre personagens ainda são um tanto quanto raras nos videogames. The Last of Us, lançado ano passado para Playstation 3, tem uma dessas histórias. Apesar do plano de fundo muito bem construído e detalhado do apocalipse zumbi provocado por um fungo que existe no nosso mundo, o interessante mesmo estava em seus protagonistas, Joel e Ellie, e em sua relação.
Agora, quase um ano depois, temos Left Behind para nos dar mais um pouquinho daqueles personagens. A história de Left Behind se passa em dois momentos: parte ocorre em um ponto específico da campanha de The Last of Us, que não chegamos a ver no jogo original, e a outra parte, de longe muito mais interessante, mostra flashbacks com Ellie e sua amiga Riley.
Separar o jogo nestes dois momentos, que vão se intercalando conforme o jogador progride, foi uma ótima solução para deixar as partes mais focadas em combate para a Ellie do presente, que já adquiriu alguma experiência por sua convivência com o Joel. Durante os flashbacks praticamente não há combates ou situações de stealth, esses trechos são usados quase que só para desenvolver a relação entre as duas meninas.
A história de Left Behind não tem nenhum objetivo grandioso. Não vamos salvar o mundo, não vamos fugir para um lugar seguro, nada disso. O importante aqui é entender como duas adolescentes vivem em uma zona de quarentena na Terra destruída pelos infectados. E perceber que, apesar do mundo ferrado lá fora, elas ainda são simples meninas com desejos e medos comuns a esta idade.
A construção da relação entre Ellie e Riley nas poucas horas de jogo é impressionante. E o pior é como o jogo cria uma certa atmosfera feliz ao redor das duas, entregando um momento descontraído atrás do outro (como a ótima sequência da cabine de fotos abaixo), mesmo o jogador sabendo que o destino das duas não vai ser nem um pouco feliz.
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Inicialmente, admito que não gostei muito de algumas situações de combate (especialmente uma sequência onde fui obrigado a eliminar todos inimigos da área para avançar), mas a tensão e a dificuldade dessas partes se encaixam bem no contexto, afinal Ellie não é uma máquina de matar e qualquer inimigo deve realmente representar um grande obstáculo pra ela. Pensando na experiência depois, acho que o combate foi importante para balancear as partes de calmaria.
Uma adição interessante em relação ao jogo original é que agora é possível provocar uma luta entre humanos e infectados, criando uma oportunidade para você correr até a saída mais próxima ou ao menos diminuir o número restante de inimigos. Correr, inclusive, foi a técnica que mais usei. Enquanto com o Joel eu sempre tentei limpar a área antes de progredir, com a Ellie eu só queria encontrar a saída e fugir de qualquer perigo o quanto antes.
Enfim, Left Behind é um excelente DLC. Conta uma bela história e nos permite revisitar grandes personagens sem ferir o que foi contado na história principal. Fica a recomendação!
Ah, e pra quem quiser saber um pouco mais do DLC (depois de jogar, já que contém spoilers), segue um making of lançado pela Sony:

1 comentário em “Análise – The Last of Us: Left Behind”

  1. Ótima análise (y) Eu zerei The last of us, é posso dizer que é o melhor jogo de ps3 que já joguei, estender essa experiência para uma dlc de qualidade é um presente para todo nós.

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