Análise – Star Wars: The Force Unleashed 2 (PS3)

Finalmente estou fazendo a análise que muitos daqui estavam esperando para ver, o que eu realmente achei de Star Wars: the Force Unleashed 2. Sinceramente, meus amigos, me decepcionei muito com o jogo, é mais um produto do qual se resume Star Wars ultimamente, um caça-níquel para fãs como eu, que ficam loucos com produtos associados a marca.

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Não que o jogo seja péssimo, não, ele tem seus méritos, e há algo a se salvar. Mas tem uma história truncada, com um trama para lá de estranha, e não tem nada de inovador, pois não passa de uma extensão do primeiro jogo, não tem nada diferente, é mais do mesmo, mas em quantidade menor. Como eu disse, usaram o nome para atrair fãs, que piraram na idéia e no jogo, e quando pegaram a lebre, perceberam que era um gato.

Não podemos críticar totalmente o jogo, e temos que dar o braço a torcer que o visual do jogo é fantástico. Os gráficos estão excelentes, as ambientações e cenários são lindos, dão uma sensação de grandeza que realmente existe ali e apesar de estarmos preso em um caminho determinado, nos passam a sensação do tamanho e espaço dos lugares. A modelagem dos personagens também está perfeita. E o maior destaque é para o CGI das animações, e depois que eu vi que o George Lucas está comprando o direito de filmagens de atores já mortos, eu tenho certeza que ele não precisa mais de atores para fazer seus filmes, já que as animações estão maravilhosamente perfeitas.

Quanto a trilha-sonora não existe muito a se acrescentar, já que ela segue o padrão já conhecido de Star Wars, com uma trilha osquestrada incidental que tem tudo haver com o universo de Star Wars, só de ouvir você reconhece, e os efeitos sonoros não trazem nada de novo, segue o mesmo padrão de The Force Unleashed 1, que já era muito bom.

Quanto a jogabilidade, não espere nada de novo, é a mesma coisa de jogar The Force Unleashed 1. O novo poder da Força de controlar a mente dos adversários é até divertido no ínicio, mas você volta rapidinho para o esquema que já está acostumado a jogar. Alguns pontos negativos na jogabilidade é a camera do jogo que às vezes é um pouco confusa, e a facilidade com que você evolui o Starkiller e virá um verdadeiro e virá uma espécie de Super Saiyan (Dragon Ball).

É exatamente ai em que o jogo começa a falhar, não entrega nada novo e após um pouquissimo periodo jogado ele fica muito fácil, pois o “aprendiz” é podereso demais, até mesmo para os Jedi ele seria uns 3000 níveis acima, até mesmo o chefe final, o Darth Vader é um passeio. O que retira todo o fator Replay do jogo, o único motivo pra jogar novamente são os trófeus, ou pra jogar o DLC já lançado do jogo.

Junte-se a fórmula de um jogo fácil, ele ainda ser extremamente curto, e com uma história meio sem sentido para o Universo de Star Wars, e você cria mais um jogo dispensável da franquia, mais um caça-níquel.

Sim, o jogo tem uma campanha principal extremamente curta, e uma história confusa, que tem lhe confundir no sentido do Starkiller ser ou não um Clone, e até certo ponto, ao menos para quem conhece o Universo Expandido de Star Wars consegue. Pegue essa confusa e curta campanha e não coloque final, e mande toda a ação para o próximo jogo, e infelizmente se eu quiser ver o desfecho da história, vou ter que jogar o próximo.

A história tem um monte de passagens confusas, como a totalmente dispensável fase de Dagobah, e por favor, basta encher a cara de qualquer um no bar que eles vão falar onde o Yoda está, ninguém merece. Uma aparição do Bobba Fett que aparentemente não faz sentido ali, ao menos não para este jogo, e ainda um Super Saiyan nível 3000 e a diversão do jogo vai pro ralo, já que você joga a partir de uma certa hora no automático para ver onde vai dar.

Ou seja, se puder alugar o jogo, opte por essa opção, em um final de semana, ou no mesmo dia, dependendo do tempo que você jogar, você vê os dois finais do jogo, o Dark Side e o Light Side do jogo.