Análise – Transformers: War for Cybertron (Playstation 3)

Finalmente os robôs que viram carros (ou seria ao contrário) tiveram um jogo a sua altura e grandiosidade. Levando um excelente roteiro, uma jogabilidade boa e viciante e muita ação para os consoles, o jogo merece destaque e mostrar as qualidades dele.

Para quem é fã da franquia e dos personagens, é obrigatório, principalmente por contar muito da história e do passado dos robôs. Para quem gosta de um bom jogo de ação e tiro em 3ª pessoa é altamente recomendável. Vamos a análise.

Gráficos

Em uma primeira olhada no jogo, você pode pensar que é poluído demais, muitos detalhes e muita coisa, mas este é justamente o ponto, o mundo futurista e tecnológico de Cybertron é perfeitamente retratado em todo o seu explendor e também declínio, já que a guerra em Autobots e Decepticons já dura anos e o planeta é castigado por isso.

Mas mesmo assim, você consegue perceber a imponência de Cybertron e como ela é, ou era, maravilhosa. Todos os cenários em que você passa durante o modo de campanha são ricamente elaborados e detalhados. Os cenários são, em certos aspectos, vivos, formando um conjunto muito belo.

Quanto aos robôs, apesar de não ser o visual clássico dos antigos desenhos, o visual Cybertron dos robôs é excelente, os detalhes, a forma como se movimentam, como se transformam, mostram que tiveram muito cuidado em serem recriados, e mostrar os icônicos personagens em seu mundo e possível forma de origem.

Sons e Efeitos Sonoros

A efeitos sonoros do jogo são ricamente elaborados, e nos dão a sensação de estarmos realmente no meio de um campo de batalha, com os sons de tiros, explosões, prédios ruindo, metal sendo retorcido e detonado. A trilha incidental quase se perde no meio desta confusão de sons, mas esse é ponto forte, porque você se sente na confusão que deve ser uma batalha.

As dublagens então, nem se fala, a voz clássica do Optimus Prime, pelo mesmo dublador do desenho clássico e perfeitamente reconhecível tanto dos filmes quanto dos desenhos.

Jogabilidade

Seja jogando a parte Decepticon da campanha principal, quanto a parte Autobot, você sempre joga como um trio, onde você escolhe no inicio da partida quem você quer ser e não pode mudar até o fim do capítulo, a I.A. se encarrega de controlar os outros dois, e ao contrario de que se poderia imaginar, eles ajudam bastante e são bem espertos em relação ao que precisam fazer para te ajudar.

É um jogo de tiro em 3ª pessoa, então a chave é acharmos o melhor tipo de arma para o personagem, que sempre tem uma padrão, e uma secundária que pode ser trocada, mas dependendo da arma que se tem na mão, você não vai trocar. No modo veículo, você só tem uma arma, e o único defeito pra mim nesta, é que para os jatos, a munição no modo veículo é infinita, e no resto não, então você tem que estar sempre procurando por munição.

Outro ponto é que não tem um modo de cobertura para se esconder em um tiroteio, apesar da I.A. se aproveitar disso. Você pode até ficar atrás de objetos para se proteger, mas não pode agachar ou qualquer coisa do tipo, o que às vezes atrapalha um pouco, já que você é um alvo fácil.

Fator Replay

O jogo tem muitos extras e muita coisa para se vasculhar em alguns cenários, então vale a pena voltar a alguns momentos do jogo e procurar o que você deixou para trás, sem contar o modo Multiplayer, onde você vai poder jogar com mais três amigos, seja no modo campanha, ou seja o modo de batalha on-line, então tem muito o que se jogar novamente.

Diversão

Bom, se você gosta de um bom jogo de guerra, no estilo de “Gears of War” e curte Transformers, então você tem a obrigação de jogar este jogo e descobrir mais sobre o passado dos personagens e principalmente de Cybertron, e como eles vieram parar aqui na Terra.

Independente de se gostar ou não dos robôs, o jogo vale a pena por ser um excelente game de guerra. O único porém é que a campanha single-player poderia ser um pouco mais extensa, mas mesmo assim é um excelente jogo.