Quem acompanha o blog deve saber o quão adepto estou a repaginação do anti herói Dante. Agora que finalmente coloquei as mãos no jogo, passei a gostar mais.
As pessoas tem que parar com esse preconceito com o novo visual do Dante, na verdade está bem melhor do que foi mostrado no primeiro trailer da TGS 2010. Temos que respeitar a visão da Ninja Theory, além do mais é um reboot, o que ele mais querem é ficar longe do visual original.
Falando no visual, ele continua a beber da fonte da arquitetura gótica, agora com uma pegada mais moderna. Além de ser meio sujo e lembrar um pouco de Okami, mais precisamente quando o cenário muda e tudo começa a borrar que nem uma pintura.
Essa reestruturação do cenário é bem bacana e mostra bem o level design do jogo e proporciona bons elementos de plataforma usando suas armas como gancho.
A jogabilidade do Devil May Cry original já era boa e bastante intuitiva. Com DmC, não sei como, deixaram a jogabilidade ainda mais suave e com mais possibilidades de combo tendo três armas: a espada Rebellion, a foice “angelical” Osiris e o Martelo “demoníaco” Arbiter. É possível emendar combos com os três, além de usar-los como gancho, deixando a jogabilidade mais livre e cheia de possibilidades.
É simplesmente muito bom de jogar, extremamente fluído e suave. Tudo funciona.
Também não vamos esquecer as famosas pistolas Ebony e Ivory, que como no jogo original, não serve para muita coisa.
Algo que me surpreendeu foi a trilha sonora que combina muito bem com o estilo novo que o reboot tá mostrando, com aquela rock maneiro e frenético. A combinação ficou perfeita.
A versão disponível na BGS já é localizada para português brasileiro e sai junto com o lançamento oficial do game dia 15 de Janeiro de 2013.
Sim, talvez um bom jogo hack&slash, MAS Devil May Cry nunca será. Para ser um reboot, tem que lembrar o game original.
Pai de GoW de volta a fama?
Não é possível comentar.