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Análise – Cavaleiros do Zodíaco: Batalha do Santuário

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Na década de 90, a maioria dos adolescentes ficavam na frente da TV para ver um dos melhores animês da época: Cavaleiros do Zodíaco. Foi o primeiro que popularizou o gênero, sendo seguido por diversos sucessos, como Yu Yu Hakusho, Shurato, Super Campeões e outros. Mas os Cavaleiros que fizeram um sucesso estrondoso, enchendo salas de cinema com os 4 primeiros filmes, tendo matérias em praticamente todas as revistinhas Herói, figurinhas, discussões em rodas de amigos e outros. No PS3, foi lançado o game Batalha do Santuário, trazendo um dos momentos mais épicos da história: a subida das 12 casas, quando Saori, a reencarnação da deusa Atena, vai para o Santuário e recebe uma flecha em seu coração. Ela irá morrer em 12 horas e então inicia-se uma corrida contra o tempo, para os cavaleiros irem até o Grande Mestre do Santuário e poder salvar ela. Só que eles terão de lutar contra os Cavaleiros de Ouro, os mais fortes até então.

O game foi lançado pela Namco Bandai e aqui no Brasil os fãs ajudaram na localização, tendo menus e legendas em português, ajudando bastante no entendimento do enredo. Teve até uma campanha pedindo dublagem, mas não rolou. O que importa é que eu fiquei bem surpreso com o game. Esperava um game razoável por conta de outras críticas especializadas, mas eu gostei bastante do resultado.

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Como comentei anteriormente, Batalha do Santuário se situa na subida das 12 casas do Zodíaco, que são os signos do Horóscopo clássico (de Áries até Peixes). A jogabilidade é de hack-slash bem linear, com cada casa contendo 2 etapas: uma enfrentando soldados comuns (normalmente na parte de fora), terminando com um sub-chefe; e na parte de dentro, enfrentando um cavaleiro de ouro de chefe.

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Tem 2 modos principais, o modo de História, com o enredo do animê, e o modo de Missão, trazendo desafios diversos. No modo de História, que ficou bem fiel ao animê, cada casa é jogada com o respectivo cavaleiro que enfrentou o cavaleiro de ouro. Por exemplo: em Touro é o Seiya que enfrenta o Aldebaran, em Gêmeos é o Shun, o Shiryu enfrenta o Cavaleiro de Câncer e etc. A localização respeitou os nomes nacionais dos golpes e nomes de personagens e o enredo é praticamente o mesmo, e não percebi nenhuma variação ou desvio aparente. Claro que eu não lembro tanto dessa parte por ter visto há muitos anos atrás, mas a parte principal se manteve intacta.

Durante as fases o jogador consegue coletar alguns power ups, aumentando atributos como ataque e defesa e o jogador pode ativar o sétimo sentido, deixando os oponentes com câmera lenta e desferindo ataques mais poderosos.

Quanto ao visual, os modelos 3D são bem estilizados e muito parecidos com o estilo do Masamu Kurumada, desenhista e criador do anime. Os modelos são bem trabalhados e a dublagem original tem uma ótima sincronização labial, mas quanto aos cenários o game peca um pouco, com fundos muito borrados e cenários não tão detalhados. Pelo menos as taxas de quadros por segundo se mantém constantes e temos uma enorme quantidade de oponentes na tela (durante as batalhas normais).

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Também tem um sistema de experiência, onde no final de cada fase o jogador ganha experiência e pontos especiais que são usados para melhorar os atributos como HP, a barra de cosmo, ataque, defesa e sorte. Também dá pra melhorar os golpes do personagem, comprar e equipar habilidades especiais, como recuperar energia com o sétimo sentido ativo.

Já a dificuldade é meio desbalanceada em alguns estágios. No começo o game acaba sendo fácil por serem as primeiras casas e os inimigos estarem fracos, mas depois de algum tempo as batalhas contra chefes se tornam bem mais difíceis, por conta de usarmos diferentes personagens com níveis variáveis. Depois do meu primeiro fracasso eu decidi explorar a seção de Missões e fui jogando algumas, ganhando pontos e evoluindo o personagem específico. Depois eu voltei para o modo de estória e consegui vencer com mais facilidade. Por um lado o game sugere que eu faça o modo de missões para deixar o personagem mais poderoso. Por outro lado, acaba quebrando o ritmo do modo de estória e de certa forma eu achei uma perda de tempo extra ter de fazer as mesmas missões que eu já tinha completado anteriormente com outros personagens.

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E ainda tem algumas batalhas contra chefes, que geravam derrotas automáticas, como na luta contra Gêmeos (durante a Outra Dimensão), enviando o Shun pra Outra Dimensão; e nos golpes das agulhas de Miro de Escorpião, depois que atingisse as 15 agulhas necessárias para a Antares, com a décima-quinta acarretando uma derrota e caso o jogador não tivesse nenhum Continue já ocorria o game over.  Na batalha contra Gêmeos eu descobri posteriormente que tinha que desviar das esferas e arremessar um golpe à distância para passar, mas só descobri depois fazendo consultas pela internet.

Independente da dificuldade, outro ponto que eu curti foi a trilha sonora, com alguns arranjos baseados no animê e músicas mais emocionantes, principalmente nas lutas contra os Cavaleiros de Ouro. E ainda tem a Pegasus Fantasy, a música clássica que é tocada algumas vezes em determinados momentos.

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No mais, apesar dos pequenos problemas, por eu ter gostado do animê, eu gostei do resultado apresentado. Depois que o jogador termina tem outros modos de jogo, aumentando o tempo de vida útil, além do modo de Missão com diversos modos de jogo, desde sobrevivência até mesmo alguns time-trials para passar rapidamente por 7 estágios normais, ganhando pontos de experiência para evoluir os personagens. Também tem um co-op local com 2 jogadores, mas eu só cheguei a testar com um personagem controlado pelo computador. O fator replay existe, mas é apenas incentivador para os troféus e para ver os outros modos de história.

[Imagens via Gamepad e UOL Jogos]

3 comentários em “Análise – Cavaleiros do Zodíaco: Batalha do Santuário”

  1. Leônidas Dahás

    To so esperando encontrar o jogo por uns R$99 pra comprá-lo.
    O jogo asiático também vem com legenda em portugues? Uma das imagens do post tem legenda em ptbr e em outra aparece o menu em japones)

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