Não é novidade pra ninguém a minha opinião sobre adaptações game ↔ movie. Não digo que 100% delas fedem, mas como o número se aproxima de 99% eu prefiro ser safo e considerar que é tudo ruim até que se prove o contrário.
E provar o contrário significa baixar e experimentar o demo, já que em nenhuma hipótese na vida, nem com os reviews atribuindo notas de 255/10, eu irei comprar um jogo desses sem ver com meus próprios olhos que ele é bom. E foi assim que eu baixei o demo de Watchmen: The End is Nigh, o prequel do filme baseado nos quadrinhos (?) de mesmo nome (sem contar com o subtítulo).
O jogo é basicamente um beat’em up, no melhor estilo Double Dragon. É possível jogar cooperativamente, o que é um grande bônus, mais ainda se considerado que isso pode ser feito offline. Claro, isso é praticamente um requisito nos beat’em up, mas com o descaso que os consoles de hoje têm com o cooperativo (em especial o offline) é importante citar este ponto.
Caso se opte por uma partida solo, o jogador terá a opção de escolher entre o Night Owl (boo!) ou com Roscharch (wee!), sendo que o computador irá controlar o outro personagem.
Em relação aos gráficos do jogo, normalmente é mais fácil falar quando há um desvio muito grande da média, sendo sofrível ou espetacular. Os de W:TEIN são simples, as fases contém muitas áreas vazias, provavelmente para deixar o jogo pronto a tempo de pegar o sucesso do filme (que é muito bom, diga-se de passagem).
As animações dos personagens são boas e passam certo realismo, os golpes chegam a ser bonitos justamente por não serem um super-mega-turbo-hd-remix Shoryuken.
Quanto ao enredo, bem… Esta é uma análise de um demo, então este item será sumariamente ignorado.
No final das contas Watchmen: The End is Nigh é um jogo que pende entre mediano e ruim. Pode cativar aos gamers old school durante os primeiros 15 minutos, enquanto se lembram com nostalgia de encher porrada o Abobo mas, se colocado em comparação com os jogos da era a que pertence… Bem…