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Diário Gamer 02 – Resident Evil 5 (Playstation 3)

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Agora que tenho o Playstation 3, uma das minhas atividades principais será baixar demos e postar impressões dos mesmos aqui no blog. Sei que alguns deles já tem games completos por aí, mas é sempre bom postar algumas análises prévias de produtos para os jogadores. Afinal: um jogo de Playstation 3 custa não os olhos da cara, mas todo o rosto e mais um pouco (às vezes quase um outro videogame, como o Rock Band 2). Vamos ao que interessa: a continuação deste post, onde eu joguei um pouco na época o Resident Evil 5 no Xbox 360. Agora fiz a mesma coisa, mas no Playstation 3.

Primeiro, a diferença na diversão da jogatina: podem achar isso bobagem, mas existe uma enorme diferença entre jogar numa locadora, onde você tem tempo limitado e barulho ambiente, na casa de um amigo e na sua casa, onde você pode fazer o que bem entender com o seu console (aliás, vou cuidar bem deles. O que custou muito pra adquirir a gente acaba dando mais valor. Isso é FATO). E com isso você pode jogar o tempo que quiser com o demo. Na verdade, por ser um demo, o mesmo é limitado e serve mais como uma demonstração mesmo, pra saber se vale a pena adquirir o jogo depois. E vendo o Resident Evil 5 pode-se dizer que compensa adquirir, apesar de que o nível de dificuldade e a jogabilidade sejam um pouco difíceis para gamers não-tão-hardcore.

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Comparar os gráficos dos dois consoles é inútil: pelo que eu vi nos dois não existe diferença NENHUMA entre eles. Ou eu posso não ter enxergado direito, mas numa TV comum, é como se só existisse um console e uma versão de jogo. Comparar se no Xbox os gráficos são melhores que o do PS3 não rola neste jogo: a Capcom nivelou tão bem que acredito que só na parte de jogabilidade que dá pra saber uma diferença melhor entre as duas plataformas.

Aliás, na jogabilidade ela continua um pouco difícil. Mirar no Sixaxis é tão difícil quanto no joystick do X360. Mas como estou mais acostumado com o estilo Dual Shock-like, controlar o personagem fica mais fácil e mais intuitivo. Já a mira, bom, vai ser constante você errar os tiros a poucos milímetros de distância do rosto dos oponentes. E não poder também dar uma surra corporal nos oponentes é deprimente: seria muito rox se desse pra sair na porrada mesmo, como num God of War da vida (sem as espadas). Algumas vezes você consegue esmurrar um inimigo, mas isso acontece quando eles estão muito perto e aparece a opção Straight na tela. Além de aparecer de vez em quando comandos bem similares aos que aparecem em God of War: quando você está sendo agarrado, aparece o botão L3 (o direcional analógico esquerdo) e você tem de apertar repetidamente pros lados para se soltar. Isso aparece em God of War de maneira mais constante, mas como eu joguei um demo, talvez os personagens acabem usando esse recurso mais vezes.

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Também aparecem opções de saltar a janela, abrir portas e outros. Pelo que andei vendo nas duas fases do demo, apareceram poucos momentos de loading-time. Não sei se no jogo terá isso com mais frequência, já que o demo é, essencialmente, arquivos instalados no computador. Não é um disco Blue-Ray ou um DVD onde é necessário ler a informação, processar e usar. Aqui é só processar e usar (duh!!!!) e com isso a velocidade das coisas é quase em tempo real.

Sobre a mecânica de jogo, é bem parecida com o Resident Evil 4 e o Gears of War, onde a câmera fica em cima do ombro direito do personagem. Diferente de games normais, aqui ao girar o R3 o Chris (personagem principal) gira junto. Ela acompanha o cara e ocasionalmente tira a visão para alguma cena e/ou interação com a Sheeva, a sua acompanhante que irá lhe auxiliar durante o jogo. Desculpem os puristas, mas a adição de outro personagem está sendo uma das melhores novidades da série para mim. Ter uma IA que pode lhe auxiliar durante o jogo é muito bom. É claro que tudo vai depender do contexto do jogo: num dá pra colocar isso num Tomb Raider ou num Metal Gear Solid 4.

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Desta vez eu consegui passar o demo do “cara da machadinha gigante” (foto acima) e cheguei até o final do outro, onde aparece um cara com uma serra elétrica. Nesse eu levei um belo de um game over, onde eu não tinha noção do que fazer ou mesmo sair metralhando o cara. Até chegar nele, dá pra ver todos os elementos básicos do jogo: exploração de cenários a procura de ítens, inimigos pra todo o lado, alguns monstros ocasionais diferentes (neste demo só vi um “monstro voador”) e em dois momentos do jogo, interação entre os dois personagens principais para executar determinadas tarefas. Por exemplo: num dos momentos onde você está dentro de uma casa e precisa sair, você vai até uma varanda e faz a Sheeva atravessar a rua para outra casa. Ela então desce até a rua e abre a porta. É claro que até ela chegar lá vão aparecer mais inimigos e você terá de ir até lá dar assistência pra ela. Além disso, quando você aperta o botão de Círculo, ela te segue aonde você for (na verdade ela já faz isso automaticamente, mas tem certas ocasiões que é necessário chamá-la). Outro elementos da série também aparece: as ervas, que você encontra durante a aventura e pode recarregar a energia dos personagens.

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Pode-se dizer que o demo impressiona. A parte técnica é impressionante, além da imersão que o jogo te traz. Os elementos se survival horror estão presentes, onde é necessário cautela quando você está entrando numa área desconhecida. Você não sabe o que pode encontrar lá e isso pode render sustos para o jogador. E tem o elemento de ação, durante os combates, o que traz a série para um novo patamar. É claro que quem não gostou do Resident Evil 4 e da sua mecânica de jogo podem não gostar muito desse, mas o novo modo de visão (de trás do personagem, e não numa posição do cenário) é muito melhor e traz um quê de Tomb Raider. Pena que pra mirar seja algo difícil na maioria dos games, o que pode fazer com que a versão para PC seja mais fácil nesse sentido.

Jogando o demo do Resident dá muita vontade de adquirir o jogo quando ele sair. Mas como o preço dos games é alto no Brasil, escolher o próximo game pode ser difícil pra mim. Mesmo Resident Evil podendo ser um game muito foda, é bom ter um game que dê pra distrair durante muito tempo até ajuntar dinheiro pra próxima aquisição. Apesar do jogo vir com conquistas (Xbox 360) e troféus (PS3), não acho o Resident Evil um jogo muito longo para poder distrair durante muito tempo, mesmo sendo possível jogar no modo cooperativo com outros jogadores.

O jogo sairá no dia 13 de março para Playstation 3 e Xbox 360. Ainda não se sabe se sairá para PCs.

[Imagens via UOL Jogos]

1 comentário em “Diário Gamer 02 – Resident Evil 5 (Playstation 3)”

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