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DLC: O ralo para onde vai seu dinheiro se você tem um Rock Band

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Primeiramente, o porquê. Por algumas notícias e eventos recentes.

Segundo, a pseudo-reclamação básica de quem comenta  assunto. Cacete, assim a Sony vai me quebrar!

A agora, vamos à programação normal.

Alex Rigopulos, CEO da Harmonix, a desenvolvedora da séria de jogos Rock Band disse na E3 2008 que seus jogos teriam 500 músicas até o final daquele ano. A promessa foi cumprida, e no momento o jogo conta com mais de 600 títulos. Rock Band virou uma plataforma de entretenimento e distribuição de mídia digital. Não foi muito surpresa quando se anunciou que seriam lançados albuns inteiros como DLC (Conteúdo Baixável). O que me impressionou foi a qualidade dos mesmos.

Não tenho o Guitar Hero World Tour, mas acredito que o mesmo se aplique. Se não em qualidade, na idéia.

A notícia da semana é que o álbum Ten do Pearl Jam é disponibilizado. É óbvio e ululante que eu vou adquirí-lo, e lá se vão mais alguns dólares, ou seja, reais vezes dois. E meio.

Eu já gastei fortunas na PlayStation.Network, dos quais uma boa parcela foi dedicada a faixas de Rock Band. Cada uma das mesmas custa, em média, cerca de 2 dólares, o download é rápido e a retribuição é imediata. E não existe nada que me diga que isso não vai continuar acontecendo. Ao invés de gastar 20 reais em um CD eu prefiro mil vezes dar 19,90 dólares em alguns megabytes transferidos e o prazer de eu mesmo tocá-la (Eu sei que não é assim, mas você só está fazendo essa observação se nunca jogou. Então, trate de jogar e vai entender).

Eu estou me prolongando antes de chegar ao ponto, ao mesmo tempo que me tento justificar (até para mim mesmo) os gastos passados e vindouros, mas isso tudo serve somente para deixar uma advertência a todos aqueles que estão cogitanto comprar um dos “jogos musicais” do momento.

Guardem dinheiro para DLC. O jogo você só compra uma vez, mas encare-o como um aparelho de DVD ou um Walkman. Com o passar do tempo você precisará (e irá querer) ter material novo para curtir.

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