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Análise – Street Fighter III: 3rd Strike Online Edition

Recentemente resolvi entrar nesse mundo obscuro dos joguinhos de luta, depois da EVO 2011. As minhas  compras programadas para este ano, além do D-Pad da Madcatz, o Super Street Fighter IV: Arcade Edition e a versão online de Street Fighter III: 3rd Strike. Consegui o  3rd Strike raças ao Rodrigo. Obrigado amigo <3 <3<3

Eu já tinha jogado o 3rd Strike em uma coletânea de aniversário para o PlayStation 2, porém joguei muito pouco. Mais recentemente eu joguei a versão de ArcLive, que nada mais é do que um GGPO com menos lag. No ArcLive joguei muito e graças a ele e a EVO, despertaram essa votade de querer jogar o 3rd Strike.

A primeira coisa que dá para perceber são os novos menus além das novas artworks de todos os personagens que ficaram simplesmente a melhor coisa de todos os tempos. Uma coisa que eu pensei que não ia gostar e acabei gostando muito, eram as músicas de abertura e a de seleção de personagens. São músicas remixes, como todas do game, só que são daquele estilo hip-hop do bronx e tal. Curti demais esses remixes, quando toca a Let’s Get It On (Seleção de Personagens) eu tenho aquele sentimento de: “Let’s kick some asses”, mas como sempre eu tomo uma porrada genial. Ainda comentando sobre as músicas não entendi ainda o motivo real para esse estilo “mano” do Bronx que eu mencionei antes. De começo eu achei bem estranho: “Street Fighter virou jogo dos manos?” mas depois eu vi que até que combina, e todas as músicas dos personagens têm remixes mais para a levada do rap e hip-hop, além da imagem de fundo do menu principal serem umas pichações e grafites para ficar mais “cool”.

Na minha primeira jogada fui logo olhar o modo arcade para ver o que tinha de diferente nesse game. O modo Arcade continua o mesmo e acho certo de não terem mexido nesse caso. Achei estranho não ter ocorrido algum tipo de balanceamento nos personagens, não que eu ache muito necessário, mas que uma mexida aqui e ali séria bem legal. Mas o que me chamou atenção foi a mudança do visual, onde você pode mudar para widescreen ou para o modo de Arcade. Além disso, tem uns filtros para melhorar as nuances e tudo mais, mas nada supera os pixels pulando na sua tela de 40 e tantas polegadas. Antes que eu me esqueça a maior novidade, por incrível que pareça, é que apertando Select aparece uma lista de golpes!! E isso ajuda bastante para aqueles que como eu, não lembra dos golpes de todos os personagens.

Antes de entrar no modo online que é a “parada” do game, eu tenho que comentar o que vai levar muitas pessoas a jogarem muito o 3rd Strike que é a adição de Challenges e Trials. É aquilo que já foi visto na série Street Fighter IV e foi agora implementado e vou dizer que é bem legal. Os trials são desafios para os pro players de Street Fighter, só para ganhar troféu e tudo mais, mas eu posso dizer que noobs que nem eu podem utilizá-lo para treinar o personagem favorito além de aprender a peça chave do 3rd Strike que é o Parry. Já os challenges servem tanto para o online como para o Arcade. Pelo que eu vi, funcionam como prêmios, tipo: “Ah, eu tenho mais challenges que você, toma essa”. Os pontos ganhos pelos challenges completados podem ser gastos na sessão ‘Vault’ onde tem artworks e músicas. E por mais besta que seja, eu curti demais. Sempre gosto quando um game me incentiva a jogar mais e mais para juntar dinheirinho virtual para gastar como um louco depois.

Na jogatina online eu simplesmente me senti jogando um ArcLive só que muitas vezes melhor. Como comentei antes, ele pega alguns elementos online já vistos em SSFIV: AE e coloca em 3rd Strike, e não achei ruim fazerem isso. Mas comentando sobre lag e tudo mais, a minha maior reclamação é o quão demora para conseguir uma luta de Rank e como sistema de lobby é tão estranho. Não sei como funciona em SSFIV mas no 3rd Strike quando você entra em um luta normal geralmente cai em um lobby e na maioria das vezes já tem players jogando, ou seja você fica de próximo até um deles perder e você entrar. Isso é muito chato, porque sempre tem vários players no lobby e você sempre fica por último e tem que esperar um bom tempo para jogar. Eu não entro muito, geralmente entro logo em Rank Match, mas o problema é que demora um pouco até achar alguém de um rank equivalente ao seu. Não encontrei muitos lags, mas de qualquer jeito eu sempre tomo a maior surra de todos os tempos e como em todos os jogos da série, eu sempre me divirto.

Antes de terminar queria agradecer as belas jogatinas que tive na PSN, aos amigos: @CaiqueMonkey @Thatbuffalokid e @JBocchi. Tomei algumas, mas também ganhei algumas com meu Dudley e com o Alex, e até consegui fazer alguma coisa com o Necro, mas o meu Main mesmo é o Dudley, ele luta como um cavalheiro e tem um bigode estilo. 3rd Strike Online, tem esse sentimento que todo Street Fighter traz: a diversão junta com a nostalgia. Não importa se você perdeu milhares de vezes, você joga de novo e se diverte e quando derrota alguém com o EX ou com o Super levanta e começa a gritar para todo o prédio escutar.

Acho nem preciso dizer para comprar né? Simplesmente agradeço a Capcom por ter trazido o 3rd Strike para os consoles Next gen e por colocar o Online, além de me fazer querer saber mais sobre esses joguinhos de luta. Quem quiser me bater na PSN, é só adicionar “Ivesaguiar”. E para fechar essa resenha deixo um vídeo que explica o real motivo de comprar Street Fighter III: 3rd Strike Online Edition: