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Impressões – Aion: Dark Betrayal

Aion capa artigo
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Desde os primórdios da compra do meu PC novo, eu comecei a baixar alguns títulos de um gênero que eu sempre queria jogar, mas não tinha hardware decente para tal: games online. Sim, os famigerados MMOs, o estilo que muitos não são muito fãs.

Curto o gênero, mas eu foco no estilo medieval. Games de tiro online? Esses eu passo longe, e só prefiro os Call of Duty, Battlefield e Killzone, pois não sou lá um jogador que curte bastante o gênero de tiro online. MMO medieval é mais fácil de jogar, em teoria! Do meu cronograma de jogos que eu queria jogar, consegui testar o Guild Wars 2 e o Dungeons and Dragons Online, apesar deste último eu ter testado na época do meu PC antigo (e por isso eu nem avancei direito, e acabei nem avançando mais desde então).

Da safra desta semana eu testei o Aion: Dark Betrayal e o Lineage II, que estavam na minha lista, e decidi comentar apenas do primeiro por enquanto. O Aion não causou uma boa impressão inicial: primeiro tem apenas 2 raças de personagens humanos que depois ganham asas, o que causou um pouco de estranhamento (que são os Elyios e os Asmodians).

Aion Screenshot - Scout

Depois da criação de personagens o game simplesmente me joga no mundo, sem ter nenhum enredo ou explicação para tal (pelo menos nesse ponto o Guild Wars 2 tem uma cena introdutória contando a lore inicial do personagem). Inicialmente escolhi a classe Scout já pensando em um(a) Ranger na “provável” “evolução de classe”, e no mapa inicial tem algumas plantas (crafting) e cheguei a matar alguns monstros, na base da porrada mesmo.

Achei a jogabilidade um pouco travada por conta de ser baseada na clássica “barra de botões”, bem parecida com a do World of Warcraft, mas sem aquele refinamento que a Blizzard fez em todos esses anos (acho que o WoW ainda continua sendo o mais amigável para quem está iniciando). As lutas são meio lentas, parecendo que o game tem sistema de turnos para ataques simples.

Aion Screenshot - Scout Combat

Com o primeiro personagem é rápido chegar na primeira cidade/vila, mas ainda não entendi bulhufas do provável enredo do Aion.Depois decidi testar a classe “Muse”, que são similares a bardos, usando golpes baseados em notas musicais e usando uma harpa como arma. Aqui até que ficou mais fácil depois que eu comprei uma habilidade baseada em “fogo”, que “acumula” 3 vezes e causa um ataque devastador no oponente (chamada de Fiery Descant), e com esta personagem eu avancei bem, chegando ao level 10 e já chegando na capital da facção que eu tinha escolhido (no caso a metrópole Sanctum).

Aion Screenshot - Muse Fiery Descant

Durante a progressão que eu vi parte do enredo inicial (que aparentemente é o mesmo pras classes): o jogador “recupera a memória” e depois vê uma cena de uma guerra e acabou enfrentando uma espécie de “chefe” numa ilha flutuante, com alguns soldados comemorando a minha chegada e que eu seria o salvador da pátria. Depois dessa sequência de quests o personagem faz uma “Ascensão”, já chegando ao nível 10 e “ganhando a imortalidade” (alusão clara a anjos, na crença católica) ao chegar na capital.

O problema dessa classe (aí não sei dizer se é questão de latência, se é a própria classe ou se é por conta de ter feito um “pré-load” sem ter baixado o game inteiro) é na demora em “ver” o dano causado pela arma. Depois do primeiro ataque o inimigo parte na tua direção, e tenho de emendar com outros ataques tentando imaginar se o ataque foi bem-sucedido. Na maioria das vezes o inimigo simplesmente morre. Outras vezes o ataque não foi muito efetivo e tenho de pensar rápido para não perder o combate, quando vejo o inimigo com mais da metade de energia e tendo de esperar o cooldown da habilidade “Fiery Descant”.

Na classe Muse tem uma habilidade que “causa Sleep” em todos os inimigos que estão perto, o que é bom para me afastar dos oponentes e posso tentar um ataque mais forte ou mesmo me curar com alguma habilidade ou bandagem. Mas teve ocasiões onde acabei morrendo e voltando para a vila inicial, causando um pouco de frustração por ter de cruzar uma área extensa novamente. Em alguns pontos tem estátuas de teletransporte, mas só achei 1 no meio do caminho, e não era possível teletransportar pra ela especificamente, tendo apenas um “retorno” (mas também o jogo tem um meio de locomoção no ar para ir em outras localidades).

Já o visual é bem interessante na configuração máxima, como em quase todos os MMOs medievais: florestas vívidas, tem aquela vila normal com alguns jogadores, riachos e lagos, etc etc. O que achei relativamente ruim é que quando o jogador troca de equipamento, não existe mudanças visuais aparentes, tendo a mesma roupa: pelo que eu andei lendo o jogo tem um sistema de skins com o jogador podendo customizar as roupas e tingir com cores diversa. E pelo que andei lendo em fóruns diversos, o jogador pode adquirir outras roupas com visual diferente ao completar algumas dungeons. Mas aí entra a loja “cosmética”, onde o jogador pode comprar “NCoins” com dinheiro real. Não sei dizer se, com a progressão do jogo, o personagem adquire roupas diferentes na mesma classe e que tenha alguma diferença visual, ou se todas as roupas são iguais, mudando apenas os atributos de ataque e defesa.

Aion Muse Cloth Armor Female

Por fim, ainda quero evoluir a classe Scout para o nível 10 e testar a “especialização” Ranger, para ver as prováveis diferenças. Talvez o gameplay de Aion seja mais fácil por ter ataques à distância, mas talvez eu acabe ficando como “Muse” mesmo, por ter praticamente decorado e definido uma ordem de ataque contra os diversos monstros espalhados pelo mundo. Por ser um game gratuito, fica mais fácil dosar e não precisar jogar “por obrigação”, diferente do World of Warcraft. Antigamente ficava meio frustrado por gastar dinheiro com mensalidade e não jogar muito: hoje nem jogo tanto assim, e é mais fácil ficar algumas semanas sem jogar e dosar melhor a diversão. Aliás, o game inclusive mostra avisos a cada hora sinalizando que o jogador “jogou demais” e que ele deveria dar uma pausa, claramente falando para não exagerar.

Só espero que ele tenha uma progressão uniforme e que não apele tanto pro “freemium”. Já li relatos que jogos como o Star Wars: Old Republic limitam a progressão para forçar o jogador a pagar para ter vantagens, e aí seria mais fácil ter oferecido um valor reduzido para ter uma experiência melhor, além de ajudar a custear o desenvolvimento de adições. Mas como o Aion já está na quarta versão e tem um forte apelo na compra de skins e outros ítens, então acredito que o game terá um tempo de vida mais longo, pois sempre tem o receio do jogo não ter tanto rendimento e a equipe ter de desligar os servidores, e diversos jogos online já tiveram esse fim. Para quem joga bastante, acaba sendo bem complicado essa parte.

Aion-Screenshot-Muse-Quest

4 comentários em “Impressões – Aion: Dark Betrayal”

  1. Rodrigo, nao sei se vc le os comentários, mas esquece Aion e Lineage II e tenta Rift Online. http://www.riftgame.com – É de graça, nao é pay-to-win, tem gráficos melhores que do Aion, 2 facções e varias raças com particularidades dferentes.
    Outro jogo que é bom é o Eve Online, que dispensa apresentações.

    1. Opa eu leio sim todos os comentários que vocês postam aqui (só não participo em 100% do tempo hehehe). Sobre o Aion, o Lineage e o provável Neverwinter Online, eu ando jogando eles mais por conta que eu queria jogar mesmo, talvez pela parte de marketing, talvez só pra conhecer mesmo. Mas não vou focar todo o meu tempo livre nesses, pois, apesar de serem legaizinhos, é foda ter tempo pra tudo isso.
      Sobre o Rift, eu devo testar esse também nas próximas semanas. Só dei uma pausa nos downloads e tenho de focar mais em outras coisas e outros jogos.
      Agora, os 2 MMOs que continuarei jogando pra valer são o World of Warcraft e o Guild Wars 2. Sobre o WoW, o jogo estando todo em português e um char lv 85 facilitam pra jogar com alguma regularidade, apesar do game estar “velho”. Já o Guild Wars 2 impressiona demais, e nos últimos dias fiquei de olho no chat e participando da “rotação de chefes”, onde o pessoal citava os chefes de eventos (como um troll na caverna, um Oak numa floresta e ocasionalmente um “Shadow Behemoth” num pântano) e a galera ia em peso pra lá enfrentar. Até gravei uns gameplays, mas deve demorar para eu postar aqui (heheheeh).

  2. Fonseca Jacimar

    Cara o jogo inicialmente e chatin mesmo , fora que deu uma melhorada , o personagem grande normalmente tem essa aparência de correr lentamente , normalmente crio personagens pequenos eles na verdade andam da mesma forma mais “parece” que o pequeno corre mais, em todas das cidades ou campos normalmente que tem o fly tem o obelisco para salvar retorno, sobre o ataque lento e que o aion e baseado em combo de skils e não somente em clicar e atacar , se você ver um video dessa classe com um pouco mais de level você ve que melhora as coisas , o ping/latencia influencia muito o no jogo principalmente para nos brs enquanto um gringo tem 50 a 60 de ping normalmente temos 200 por isso usamos o wtfast que um redutor de ping gratis fazendo esse ping cair para 150 a 130 uma diferença enorme , o jogo nã oe pay to win tanto que a no proprio site esta truly free o verdadeiro gratis para jogar , co ma latencia que temos ter aconselho as classes como a propria song , gun, sorcerer ou spirit master.

    1. Fonseca Jacimar

      O jogo também não tem muito segredo na questão de up não e somente focar em quests azuis escuras e amarelas e pegar as rosas de evento que normalmente dão itens e consumíveis que aumentam a velocidade de ataque ou de cast e velocidade de movimento e como no wow o jogo começa realmente no level máximo que 65.

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