Pular para o conteúdo
Início » Artigos » Relembrando as Gerações de Videogames

Relembrando as Gerações de Videogames

Bom, a atual geração de consoles e videogames é altamente conhecida e exigida pela qualidade gráfica, e também cobrada pela qualidade excepcional nos jogos, que cada vez mais tem que se superar para se destacar e vender mais. Mas nem sempre foi assim, e em cada geração tivemos altos e baixos e quem viveu algumas delas pôde aproveitar muita coisa bacana.

Apesar de ter jogado desde o Atari, só comecei a participar e acompanhar mais ativamente as gerações mais novas, mais precisamente a partir da década de 80, com o surgimento do NES e o que se seguiu após este console.

Era: 1985 – 1991

O grande console desta geração, sem sombra de dúvida, era o NES (Nintendo Entertainiment System). Essa época gerou jogos que estão até hoje nas memórias dos jogadores, como The Legend of Zelda, Super Mario Bros 3, Metroid, Contra, Mega Man.

Era uma indústria que estava começando a sumir, o Atari já não era mais o mesmo e suas vendas estavam decaindo, mas então eis que surge a Nintendo no ramo dos videogames e começa a reaquecer a indústria como um todo. Muito personagens, hoje ícones do mundo do videogame, surgiram a partir dali, como Mario (sim, eu sei que ele estreou no arcade de Donkey Kong), que estreou seu jogo e levou a Nintendo para o alto. Mas não foi só o Mario que deixou marcas nessa geração, temos o Link da série Zelda, que além de se tornar um ícone, lançou ao mundo vários conceitos em jogos de exploração que são usados até hoje. Mega Man então nem se fala.

Sem contar que era realmente uma geração para jogadores hardcore, pois a grande maioria dos títulos exigia muito do jogador para ser terminado, e não tinha a facilidade de salvar o jogo e modo fácil, tinha que ser na raça. Este inclusive era o maior problema desta geração “NES”, já que afastava o jogador casual, pois a maioria dos jogos tinha uma dificuldade insana, e sem ter como salvar na grande maioria, faziam do jogo e o medo de morrer uma verdadeira tortura psicológica.

E pra quem reclama hoje do “Red Ring of Death” ou do “Yellow Light of Death”, na época tínhamos que as vezes assoprar cartuchos para ele funcionar, e em casos mais extremos, desmontar o cartucho, limpar os terminais com borracha e testar novamente para ver se funcionava, e isso era muito comum. A Nintendo nunca recomendou a prática de “assoprar os cartuchos” e recentemente ela reiterou a informação, pois “no sopro saem partículas de saliva com sais e outros elementos que, ao longo dos anos, podem danificar os conectores elétricos do jogo.”

Era: 1991-1995

A conhecida geração “16 bits”, onde os mais icônicos ali eram o Mega Drive e o Super Nintendo. Uma geração que trouxe ainda mais jogos que são lembrados até hoje, pela qualidade excepcional e pela jogabilidade, como Super Mario World, Legend of Zelda: A Link to the Past, Sonic the Hedgehog 2, Street Fighter II, Final Fantasy III.

Já gostávamos muito do visual dos jogos “8 bits” do NES, e quando vi o primeiro jogo em um console “16 bits” fiquei boquiaberto e pensando que estava vendo o melhor que o mundo podia oferecer. Muitos jogos da época tem o visual maravilhoso até hoje. Jogos como Zelda, Metroid, Sonic redefiniram muitos tipos de jogos e são imitados e buscados até hoje.

Também foi uma época de excessos. Se alguma empresa fazia um jogo de sucesso, trezentos clones e jogos parecidos surgiam logo depois. Sem contar o preço. Hoje o pessoal reclama dos preços de jogos e impostos, e com razão. Na época também era caro, e pior, só dava pra comprar importado, não tinha sequer um mercado nacional, não tínhamos Mercado Livre, não tínhamos internet para comprar em sites do exterior. Os vendedores enfiavam a faca em um lançamento de nome, e se você quisesse jogar, tinha que pagar. Foi onde surgiu o “boom” de locadoras de videogame, que na época era a nossa salvação, já que não tínhamos grana pra comprar diversos jogos, alugávamos direto.

Era: 1995 – 1999

A era do 3D, onde começaram a mostrar um mundo de muito mais possibilidades para os jogadores e ícones dos consoles começaram a surgir, como Playstation, da Sony, o Sega Saturn e o Nintendo 64, para citar os mais conhecidos. E mais jogos para as nossas saudosas memórias, como Legend of Zelda: Ocarina of Time (o game com a maior pontuação do Metacritic, com 99 em 100!), Metal Gear Solid, Final Fantasy VII, Super Mario 64, GoldenEye 007.

O mundo do 3D até pode ter dado as suas caras em alguns títulos do Super Nintendo ou do Mega Drive, mas foi nessa geração que ele passou a se tornar um padrão. Os cenários e mapas de Mario 64 eram um deleito próprio, ou mesmo jogar o primeiro Metal Gear Solid no PSOne e realmente perceber o que eram as táticas de espionagem.

Outro fator interessante, foi o surgimento das primeiras interações com os controles, através dos sistemas no estilo “DualShock” que começaram a surgir para tentar aumentar a imersão e interação com o jogo. Um dos primeiros exemplos é o Star Fox 64 onde cada tiro tomado fazia o controle tremer, usando o sistema de Rumble que tinha no joystick. O conceito de “saves” e cartões de memória para armazenarmos nosso progresso em jogos e até mesmo trocar entre amigos surgiu. É também a primeira geração que se esforçou para trazer os “First Person Shooters” para os consoles e ver que realmente dava certo, e nos brindar com versões ótimas de Medal of Honor (produzido por Steven Spielberg) e o clássico Goldeneye 007, um dos melhores games de espionagem já desenvolvidos. Também foi a geração que trouxe as trilhas sonoras com músicas, e não trilhas simples, mas com músicas complexas, além de surgirem as primeiras produções cinematográficas, com altíssimo orçamento e qualidade excepcional.

Obviamente existia os problemas, pois muitas produtoras, para lançar jogos e usar o mundo “3D”, criavam jogos sofríveis, com gráficos ruins, onde muitos jogadores começaram a sentir saudades da era “16 bits”, onde tínhamos gráficos fantásticos. Outro ponto, era que não existiam convenções para uso e mapeamento de controles, ou não se via a necessidade, e cada jogo, mesmo de um mesmo gênero, tinham o seu próprio mapeamento, onde exigiam que o jogador decorasse os comandos para aquele jogo, e provavelmente só serviria para aquele jogo.

Era: 1999 – 2005

Mais um grande passona evolução dos games, onde chegamos a uma das gerações que começou a definir o que são os videogames hoje, com consoles como Playstation 2, Gamecube, Xbox e o Dreamcast.

Se a geração anterior começou a desbravar o mundo dos jogos em 3D, foi a partir desta geração que ele começou a mostrar que realmente era o futuro dos jogos, com títulos como Grand Theft Auto III, God of War, Halo, Guitar Hero, Ico e Shadow of the Colossus.

GTA está no mundo dos videogames a muito tempo, mas a primeira vez em que se tornou em “3D” foi nesta geração, e redefiniu a franquia desde então, sendo o primeiro game a difundir o conceito de mapa aberto. Também neste consoles ocorreram as primeiras tentativas de sair do conceito de meras “caixas de jogos” para se tornarem uma central de multimídia. O Xbox foi o primeiro console a disponibilizar mais espaço para os jogos, colocando um HD dentro do console. Não eliminou a necessidade do memory card, ainda, mas já deu um passo importante para definir o que viria depois. Também começaram os primeiros testes de jogabilidade online, por serem os primeiros consoles com conexão com a internet.

Apesar do Xbox ter criado importantes conceitos para a próxima geração de consoles, ele também tinha o pior controle de um console para a época, era simplesmente horrível e nem um pouco ergonômico para quem jogava. E apesar de termos os primeiros passos para o mundo on-line, o “Network Adapter” do Playstation 2 não era algo assim tão fácil de usar, e a Live ainda estava em seu estágio mais embrionário. Apesar dos problemas, estes recursos importantes para o que viria depois.

Era: 2005 – Atualmente

A geração em que vivemos hoje é uma das mais interessantes, onde seus maiores representantes são o Playstation 3, Xbox 360 e Wii. E tem nos trazido jogos espetaculares e cada vez melhores, e até difícil dizer qual seria o melhor jogo. Alguns exemplos: Uncharted, Bioshock, Mass Effect 2, Elder Scrolls IV: Oblivion, Call of Duty: Modern Warfare, e outros.

Essa é a geração em que o on-line realmente explodiu e se tornou item essencial e parte do mundo dos jogadores. Cada vez menos os jogos estão sendo experiências isoladas dos jogadores e cada vez mais explorando a coletividade, seja de modo cooperativo ou competitivo. É a geração onde os gráficos dos jogos explodiram para níveis jamais vistos e sonhados (exceto o Nintendo Wii), explorando o conceito de High Definition (alta definição), com gráficos cada vez mais lindos, ricos em detalhes e tudo que podem oferecer para aumentar o deslumbramento e imersão no jogo. Outro ponto é que cada vez mais as produtoras conseguem nos alcançar através de patches para corrigir possíveis problemas no jogo, e ainda nos entregar um pouco mais de jogo para aproveitarmos com os conteúdos extras lançados.

Cada vez mais os consoles, novamente se excluindo o Nintendo Wii, tem-se tornado não só “caixas de jogos” para se tornarem verdadeiras centrais de mídias em nossas casas, onde podemos assistir nosso seriados em vídeos pelo consoles, ver e brincar com nossas fotos, e até mesmo vermos filmes em Alta Definição por eles.

Na era dos 8 e 16 bits, para ver um jogo e avaliar a possível compra, ou alugávamos o jogo, ou arriscávamos a compra achando que o jogo seria demais. Na era PSOne e Playstation 2, já começaram a existir os demos, mas para isso, tinha que se ter acesso aos discos que eram distribuídos em revistas e promoções (que raramente chegavam ao Brasil). Agora podemos pegar as demos disponibilizadas pelas empresas e experimentar bem antes de decidir uma compra com muita facilidade, através das lojas on-line das empresas.

Sem contar também os trófeus e”conquistas que fazem com que aproveitemos um jogo até a sua última gota, para termos a satisfação de completarmos ele de maneira 100% e ainda nos vangloriarmos em cima de um amigo que somos melhores naquele jogo. Sem contar, que as eras antigas não nos abandonaram, já que os jogos são relançados e disponibilizados, e as vezes melhorados, para que possamos matar a saudade e aproveitar novamente.

Também é a geração que está pensando fora da caixa em termos de jogabilidade, pois o Nintendo Wii inaugurou e inovou com o seu estilo inovador de jogabilidade e todos os outros estão buscando agora o mesmo, trazendo não só o jogadores mais hardcore para o seu mundo, como todo o tipo de jogador.

Apesar de ser mais fácil hoje conseguir comprar um jogo, é também a geração em que os lojistas e produtores tentam nos tirar dinheiro de todas as maneiras, seja em conteúdo extras ou seja em edições de colecionadores cada vez mais extravagantes.

Claro que nem tudo são elogios a essa geração, também é uma geração com mais problemas, o Xbox 360 pode ser um console de muito sucesso, mas também é o console com o maior nível de problemas da história, com o problema das 3 luzes vermelhas. O Playstation 3 apesar de ser muito mais estável, também tem seus defeitos.

_________________________________________________________________________________

Para nós jogadores, acredito que estejamos vivendo um momento ímpar, pois é difícil imaginar para onde os consoles irão a partir daqui, mas pense, na época do 16 bits você pensava que estava vendo o melhor que poderia ali, e veja onde estamos hoje.

Hoje o 3D e a jogabilidade está evoluindo, junto com uma maior conectividade das pessoas e interoperabilidade entre os aparelhos (PS3 e PSP por exemplo), e onde vamos parar? Díficil dizer ou prever, mas espero ainda estar ativo e acompanhando esse mundo bem de perto. E até mesmo me surpreendendo mais ainda de onde podemos chegar.

E você, leitor do Select Game, qual foi a melhor geração para você? quais você realmente acompanhou, e qual a sua favorita? compartilhe com a gente a sua experiência nas eras dos videogames.

Marcações:

13 comentários em “Relembrando as Gerações de Videogames”

  1. ursinhomalvado

    Meu primeiro contato com um videogame foi com aquele que tinha um controle com uma roda e você controlava um "palito" rebatendo uma "bola" (quadrada). Você podia jogar "tênis" ou "paredão", bastava ter bastante imaginação pra acreditar que aqueles gráficos PB representavam uma quadra, bola e raquete. Mesmo assim era divertido pelo fato de que, pela primeira vez, estávamos movendo coisas na TV ao invés de apenas olhá-las.
    Mais tarde joguei o Atari e o Odssey (sempre na casa dos amigos ricos, já que eu certamente não era).

    Meu primeiro videogame foi o SEGA MegaDrive de 16 bits. Logo vendi pra comprar meu primeiro vídeo-cassete. Os jogos até então não me impressionavam muito, eram muito limitados no que era possível fazer com eles em termos de história, imersão.

    Anos depois uns amigos me apresentaram ao Playstation original e ao Nintendo 64. Aí sim as coisas começaram a ficar boas. Sou um fã de carteirinha do 3D, da possibilidade de explorar de verdade um ambiente artificial. Pra mim, o que realmente importa na história dos videogames começou com esta geração.

    Anos depois comprei um Playstation 2 e recentemente um Playstation 3. Sinceramente, não tenho a menor saudade do passado. Entendo que alguns jogos fizeram história, mas nunca os jogaria hoje, estão, pra mim, completamente defasados. Até jogos recentes sofrem pelo que aconteceu logo depois. Estou jogando Splinter Cell Double Agent e não tem como não ficar, digamos, triste, pela falta de fluidez se comparado com Uncharted. Não é muito antigo e já está defasado, envelheceu mal. Isso é também o mais empolgante, com as novas tecnologias que temos, a qualquer momento, uma idéia ou até mesmo um novo modo de executar uma idéia antiga transforma toda nossa percepção do que é um grande jogo.

    O passado já foi, que descanse em paz. Lembro de estar jogando Metal Gear 4 e, sem aviso, aparece o velho Snake em Metal Gear 1. Aquilo me fez perceber com clareza o quanto os consoles evoluíram graficamente. Não sei como alguém consegue jogar games do Playstation One atualmente. Eu não consigo suportar aqueles gráficos.

  2. greencard_brasil

    "Não sei como alguém consegue jogar games do Playstation One atualmente. Eu não consigo suportar aqueles gráficos. " …Respeito seu ponto de vista,mas não é o meu e de muitos que compram jogos pela psn por exemplo.Meu primeiro contato com videogame foi com snes e logo então com o psx o qual jogo até hj.Creio que quando o jogo é bom não importa gráficos,sempre haverá tempo para jogá-los.Pra ilustrar: Comprei Legend of Dragoon(rpg) para psx com caixinha,manual etc…simplesmente porque gosto muito do jogo e quero jogar no PS3,não esperando show de gráficos, mas sim um show de satisfação ao jogá-lo.Existem muitos jogos bons na atual geração claro,mas NUNCA renegarei os clássicos.Um abraço galera do Select Game!!!

  3. Concordo totalmente com você greencard, eu cresci jogando videogames e pra mim não é o gráfico que importa, e sim o prazer que o jogo proporciona… e os clássicos estão ai pra provar…
    Eu compro PsOne classics pra jogar e curto muito…

  4. Alexandre Soares

    Eu senti falta dos consoles anteriores a Nes / Master System, po o Atary revolucionou o mundo, foi o único console que muita gente jogou, mas blz a matéria ficou ótima.

    Eu sou de 1982, portanto já nasci na era gamer, o console que eu tenho lembranças de jogar primeiro foi o Atary, mas já existia em casa o TeleJogo, que aliás tenho até hoje, da última vez que tirei da caixa, cerca de uns 3 anos, ainda funciona perfeitamente…… Mas me apaixonei pelos games mesmo foi com o Master System….

  5. meu primeiro contato com games foi com o ATARI, ainda tenho uns cartuchos aqui acho que nem funciona… acho que ja viraram reliquias kkkkkkk. depois passei por todas as geraçoes e atualmente tenho o ps2 e o ps3 slim. Gosto muito de games e graficos são importantes assim como a jogabilidade.

    psn id: mewtonsp

  6. Concordo com vcs greencard e serio, um pouco com o mewton, mas eu sou o tipo de gamer que gosta de jogos, se aquele jogo me agradou quero jogalo, independente da plataforma, graficos e etc, hj tenho um ps3 e jogo u2 kz2 god3, mais tenho muitas saudades do medal of honor 1 para psx, shupon filter 1 2 3 tbm do psx, passava altas horas jogando com os amigos akii. e gosto de ambos do mesmo jeito. acredito que o que importa no jogo é o que ele provoca em vc, as vezes vc quer jogar algo novo, as vezes algo que ja deu muitas alegrias, enfim o importante é vc se divertir bastante, seja com um ps3/xbox360 ou atari snes psx n64.!

    psn id: John___007 (J maiusculo e 3 underlines):D

  7. ursinhomalvado

    Fico feliz que muitos realmente comprem e joguem os bons e velhos games do PSX. É dinheiro entrando no caixa da Sony que vai se reverter em jogos novos (hehe).

    @John: eu também tenho saudades de alguns jogos, revistas em quadrinhos, programas de Tv… o problema é que essas coisas me deixaram com um gostinho bom na época, mas dificilmente teriam o mesmo impacto hoje. Uma coisa é você experimentar algo como criança ou adolescente, seus critérios, experiências e maturidade são outros. Ao revisitar como adulto, tudo pode cair por terra, e aquele roteiro que parecia sensacional, complexo, pode parecer banal.
    Claro que nem todos tem esse problema, como o Sérgio e o Greencard deixaram claro. Você pode revisitar um clássico e redescobri-lo, mas há o risco de se decepcionar, de sua lembrança não fazer frente ao seu olhar de adulto.
    Pra mim a era de ouro dos games é exatamente AGORA!

    (Para constar, meu PSN id é ursinhomalvado)

  8. Vinícius Figu

    Os jogos de NES são difíceis e naquela época os videogames era muito mais 'coisa de criança' do que hoje em dia. Eu sempre tive consoles e não me recordo de ter conhecidos adultos que jogassem.

    Tive consoles de todas as gerações, as minhas preferidas são 8 e 16 bit com NES e SNES sem dúvidas nenhuma.

    1. Isso é verdade mesmo, a molecada que jogava naquela época é o adulto que joga hoje…

  9. Jonatas Afonso

    Passei por todas as gerações de console, e ainda guardo relíquias aqui no meu quarto. Mas realmente a época onde mais aproveitei os games foi na geração 16bit (eu tinha tempo pra jogar rsrs)

    psn: KillerBrazil

  10. Muito bom esse post. Deu um certo saudosismo.
    Comecei em 91 com o NES. Assim como o Sérgio eu já tinha jogado o Atari mas não chegava a ser um viciado em games. Foi quando eu vi o Super Mario na vitrine de uma loja Colombo que eu me maravilhei. Eu sei que foi por volta de 91 porque lembro que um tempo depois comprei na banca a revista Videogame número 3, que tinha Dragon's Lair na capa. O jogo era simplesmente perfeito. Gráficos alucinantes! Me lembro que o Batman do NES era mais ou menos o mesmo nível de gráficos que hoje é o Arkham Asylum e realmente os jogos eram muito difíceis.
    Realmente eu também não consigo mais jogar jogos do Playstation 1. E mesmo a maioria dos do 2. Contudo consigo jogar os games de SNES, mas isso é gosto pessoal já que o PSOne teve grandes clássicos.
    Apesar de todo o saudosismo, creio que estamos na melhor fase dos games. Esse negócio de antigamente que era bom, não é comigo.

  11. Gostei muito do seu texto, parabéns. Comecei a jogar no Atari e também me impressionei com o NES (nossa, tinha "musiquinha de fundo" durante toda a fase!!!), mas acho que minhas gerações preferidas são a de 16-bit com seus clássicos eternos, e a atual, com a jogatina "on-line" funcionando "de fato".

Não é possível comentar.