Podemos dizer que Diablo III é um daqueles jogos que a cada relançamento parece ficar cada vez mais polido e divertido de jogar.
Primeiramente, vou relatar um pouco da minha experiência com a série Diablo. Joguei a primeira versão deste jogo lá no seu ano de lançamento (1996) e desde o meu primeiro contato já sabia que aquele seria um jogo que tomaria grande parte do meu tempo até fechar o game. Sim, gastei muito tempo para fechar Diablo mas confesso que todo o esforço gasto valeu a pena pois o mesmo é uma obra prima e até hoje cria um saudosismo entre os jogadores. No jogo original, as classes disponíveis são Guerreiro, Arqueiro e Feiticeiro. Lembro me que fechei o jogo com as três classes! Ah, e DLC’s não são uma moda que surgiu recentemente: já naquela época Diablo recebeu um pacote de expansão chamado Hellgate, que foi lançada em disco. Nesse pacote foi introduzido a classe Monge, além de novas missões, itens e melhoria na interface do jogo.
Diablo Screenshot
A sequência de Diablo (Diablo II) foi lançada no ano de 2000 como uma sequência do jogo original (é interessante ressaltar que essa sequência não considerou a expansão Hellgate no jogo original). Nesta sequência, podia-se jogar com as classes Paladino, Amazona, Bárbaro, Necromante, Feiticeiro, Assassino e Druida. (sendo que as 2 últimas saíram na expansão Lord of Destruction). Pode-se perceber que o número de classes aumentou bastante em relação ao primeiro jogo. Infelizmente, por algum motivo que não me vem à memória, não consegui me dedicar ao jogo como gostaria sem conseguir fechá-lo.
Diablo II - Screenshot

Eis que 2008, a Blizzard revela a produção de Diablo III, tendo o seu lançamento no ano de 2012 para PC, 12 anos depois da sua sequência. Diablo III foi completamente localizado para o português do Brasil e seguiu a estória do seu antecessor. As classes disponíveis são Bárbaro, Feiticeiro, Arcanista, Monge, e Caçador de Demônios. Lembro-me de ter realizado a compra do jogo em seu lançamento. Comecei a jogar um pouco e joguei até o level 12 com o Monge nas primeiras semanas. Porém, existe uma coisa que me irrita bastante quando jogo no PC: ficar sentado em uma cadeira de frente para o monitor e utilizar mouse e teclado durante o jogo. Dessa forma, parei por aí e voltava a jogar o game esporadicamente (até que um dia, ao entrar no jogo, percebi que tinha vários personagens level 60, ou seja, minha conta havia sido hackeada!) pois não tinha paciência e tempo para me dedicar ao jogo. Então o mesmo ficou no esquecimento, assim como muitos jogos de PC que tenho (afinal, quem consegue ficar sem comprar jogos nas promoções do Steam!).

Em 2013 foi lançado a versão de Diablo III para os consoles Xbox 360 e Playstation 3! Essa notícia me deixou bem animado pois agora sabia que poderia jogar Diablo III sem a má vontade que tenho ao jogar no PC. Porém, neste ano estava estudando fora do Brasil, o que me impossibilitou jogar esta versão, uma vez que meus consoles haviam ficado aqui (o lado bom foi que consegui comprar meu Playstation 4 no dia do lançamento! Aqui tem o primeiro vídeo do meu canal fazendo o unboxing do PS4!). Quando retornei, acabei esquecendo de comprá-lo para jogar no console.
Diablo III - PS3 - Street Date

Então, eis que em 2014 Diablo III, com o título de “Ultimate Evil Edition“, é lançado para Playstation 4! Dessa forma, eu não poderia deixar passar mais essa (última?) oportunidade de fechar este jogo! Fiz a minha pré-venda do jogo na PSN brasileira (atenção: Diablo III na PSN americana está completamente em inglês). Gosto de ter a mídia física mas as versões de Playstation 4 ainda não estão disponíveis nas lojas brasileiras. Então vamos as impressões iniciais, já que ainda estou no início do jogo.
Primeiramente, na minha opinião, é incomparável jogar Diablo III utilizando mouse/teclado e Gamepad. A Blizzard fez um excelente trabalho durante a conversão da jogabilidade presente nos PC’s para consoles. Uma outra característica é a utilização do LED presente no controle do PS4. Dependendo do estado de saúde do seu personagem, as cores das luzes se alteram. Não vi muita utilidade nesta feature mas está lá para quem gostar.

Além das classes citadas anteriormente, uma nova classe chamada Cruzado foi disponibilizada nesta nova versão. Uma das características desta nova classe é a sua grande variedade de habilidades de cura, complementando sua vitalidade mediana, o que ajuda a manter sua vida no máximo durante o jogo.
Nesta nova versão, a expansão “Reaper of Souls” (que foi lançada anteriormente noPC e Mac) já vem inclusa, expandindo o enredo, fornecendo novos equipamentos e novos inimigos com uma inteligência artificial mais refinada. É interessante dizer que as versões de Playstation 4 inclui participações exclusivas dos infectados (corredores, estaladores e baiacus), presentes em The Last of Us. Além disso, existe um sistema de transmogrificação onde é possível personalizar as armaduras, sendo um dos conjuntos disponíveis a roupa de Shadow of The Colossus.

Após finalizar o jogo, agora existe disponível um modo aventura (Adventure Mode). Esse modo quebra a linearidade da campanha principal, permitindo que o jogador revisitar qualquer lugar que já tenha sido explorado. Caso você tenha iniciado sua campanha no Playstation 3, existe a opção de importar os dados para esta nova versão. Vale lembrar que o nível máximo passou de 60 para 70.
A parte gráfica é um show a parte. Com uma resolução de 1080p, o jogo roda suavemente a 60 frames por segundo, utilizando texturas muito mais bonitas com uma iluminação mais consistente e mais detalhes nas partículas dos efeitos no cenário. Além disso, os loadings estão muito mais curtos quando comparados à versão de Playstation 3.