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Série Tomb Raider – Parte 02

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Vamos à segunda parte da série de posts sobre a série Tomb Raider (leia a primeira antes de continuar). Nesta parte vamos comentar sobre Tomb Raider 3, que teve uma evolução significativa se comparar com o jogo anterior. Primeiro que os gráficos foram bem melhorados e o jogo ganhou um nível de dificuldade maior em praticamente todas as fases! Além disso, a Lara Croft (personagem principal da série) ganhou novos movimentos e o jogo deixou de ser muito linear, dando a opção do jogador escolher qual locação quer ir primeiro depois da primeira (onde cada locação tem de 3 a 4).
Aqui apenas a primeira locação e a última são fixas: Índia (o início) e Antártida (fase final). Entre elas temos Ilhas do Sul do Pacífico (com cenário belíssimos), Nevada (onde o jogador poderá visitar a Área 51) e Londres.
Enredo do jogo (via Wikipédia):

Nessa aventura Lara Croft sai em busca de quatro poderosos artefatos que estão espalhados pelos quatro cantos do planeta. Os artefatos foram encontrados por navegantes britânicos no século XIX, no continente antártico, e após a descoberta de um diário de um desses tripulantes, Doutor Williard inicia uma busca por eles, e contrata Lara para essa missão. Os artefatos têm poder de modificar genes e causar mutações nas pessoas.

Sobre as fases, vou comentar um pouco sobre a etapa de Londres, onde a primeira fase deste local é a Thames Warf (Cais do rio Tâmisa). Posso dizer sem medo que esta fase é uma das fases mais preferidas de todos os games que já joguei em vida (incluindo games fora da série): ela não é tão difícil (ok, neste jogo também usei detonados para zerar…) e a beleza do bitmap de fundo é de impressionar. E olha que estamos falando de um jogo do Playstation.

A situação muda um pouco em Aldwitch, onde você pode, a qualquer momento, ser atropelado por um metrô. Esta fase, apesar de ser bem interessante, peca no realismo neste ponto, já que o metrô deveria aparecer de tempos em tempos. Mas também os desenvolvedores tinham de pensar num modo de impedir o jogador de sair pra fora do cenário e com isso se o jogador fosse tentar seguir túnel adentro, ele certamente sucumbiria! Algumas vezes o metrô aparece como uma “armadilha do cenário”, mas não são muitas as vezes que isso acontece.
Outras fases impressionantes graficamente (considerando os gráficos da época) são as Ilhas do Sul do Pacífico:

Quanto à este level, o nível de dificuldade praticamente dobra, principalmente a segunda fase: Crash Site. Lá você enfrenta velociraptors e um T-Rex muito foda de derrotar:

Quanto ao nível de dificuldade, aqui neste jogo a dificuldade se resume a dois fatores. O primeiro, obviamente, é exploração do mapa, que em alguns momentos escondem armadilhas e/ou inimigos. O segundo é o sistema de save do jogo, onde você tem de encontrar e ter de carregar cristais de save (ou seja: tem que salvar poucas vezes o jogo). Nesse ponto acabei me disciplinando e com isso aprendi a passar o primeiro level sem salvar. Algo extremamente difícil, mas necessário pra guardar os cristais e também salvar em locais estratégicos (como antes de enfrentar certas armadilhas), para não faltar cristais e ter de repassar trechos enormes do jogo caso você morra em algum vacilo.
Da parte de trilha sonora e jogabilidade, são razoáveis, isso considerando a época que o jogo foi lançado. E este game é ligeiramente mais difícil que Tomb Raider 2.

Uma curiosidade interessante do jogo é que em cada locação ela está com uma roupa diferente, deixando o jogo mais realista.
Concluindo, este Tomb Raider, apesar de ser melhor tecnicamente, não está entre os meus preferidos, mas para quem procura diversão e um game hardcore, é uma boa pedida.
Na próxima parte, vamos comentar um pouco sobre o Tomb Raider 4. Vou deixar de comentar sobre o primeiro já que usarei ele como comparações na análise de Tomb Raider Anniversary.
[Créditos das imagens – Captain Alban e site oficial]

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