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Análise – Tekken Tag Tournament 2

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tekken tag tournament 2

Você que gosta de games sabe, a safra de fim de ano tem um gostinho especial com jogos de qualidade e que deixam muitos jogadores indecisos sobre quais comprar. Com o maior número de personagens de série e sistema de Tag Team, Tekken Tag Tournament 2 chega como um presente para os amantes da franquia após 3 anos de marasmo (Street Fighter x Tekken não conta…ok?) e consegue atender as expectativas.

Ser o Rei do Iron Fist não é pra qualquer um

Se você é aquele tipo de jogador que ao pegar um controle para jogar um game de luta, parte para o esquema “vaca louca” que basicamente consiste na arte de esfregar e apertar sem ritmo ou sincronia nenhuma quantos botões do controle forem possíveis, provavelmente você se sentirá bem ao perceber que os combos vão saltar na tela, mas claro que esse esquema não funciona contra de lutadores experientes e por isso o jogo traz o Fight Lab, um modo de jogo com um plano de fundo envolvendo Violet, muito dinheiro e um robô lutador, o qual você controla e recebe lições (criativas e bem humoradas) que ensinam ao jogador tanto as mecânicas básicas quanto as mais avançadas. O problema desse modo é que se você travar em alguma lição não conseguirá seguir em diante, ou seja, ou você passa ou ficará eternamente sem saber o próximo passo.

Tekken Tag Tournament 2

Por falar em mecânicas avançadas, Tekken é conhecido pelas mecânicas complexas para execução de combos, contra golpes e agarrões que dependem da sincronia perfeita, cálculos de taxas de frames,entre outros, mas em Tekken Tag há ainda a presença de golpes em dupla. Os golpes em dupla são um show a parte nas lutas, tanto os agarrões quanto demais golpes conjuntos resultam em animações muito bonitas e bem feitas, no caso dos agarrões há agarrões genéricos e agarrões específicos que ocorrem ao se escolher determinadas duplas (como Forest e Marshall Law). Para se tornar um verdadeiro Rei do Iron Fist serão necessárias muitas horas de dedicação e treino, pessoalmente, tenho apanhado bastante para conseguir dominar alguns combos de certos personagens (ainda humilharei muita gente jogando com o Lei Wulong) e acredito que mesmo que seja possível melhorar as coisas alterando algumas configurações do controle, sem um Arcade Stick fica muito mais difícil dominar todos os comandos.

Os cenários sempre muito vivos são outro ponto característico da série. A interação com eles foi melhorada, além de estarem mais vivos e bonitos, se tornam importantes durante a partida. Por exemplo, é possível começar um combo em cima de uma plataforma, atirar o oponente de cima dela e continuar o combo no chão com o 2º lutador do seu time, além de alguns personagens que agora utilizam o cenário na execução de agarrões.

Harada! Você é o cara!

Para quem não sabe, Katsuhiro Harada o Big Boss/criador/produtor de TTT2 afirmou que todos os DLCs de personagens serão de graça! Isso mesmo que você ouviu/leu! Achei muito interessante esse tipo de decisão, principalmente nos tempos de hoje em que é cada vez mais comum a prática de venda de personagens extras via DLC. Logicamente existirão DLCs pagos, mas que não irão influir na experiência de jogo de forma intensa.

Outro ponto a se ressaltar é a personalização dos lutadores. Logo ao jogar o modo Arcade é possível perceber que nenhum lutador está vestido com suas roupas tradicionais, vai ter gente lutando com buquês de flores, sunga, biquíni, chapéu de cowboy e diversos outras coisas incrivelmente bizarras. Os itens para personalização podem ser comprados através da grana virtual que você ganha depois das partidas e as opções são bem variadas: roupas, óculos, capacetes, chapéus, estilos de penteado, acessórios, enfim… Dá pra personalizar legal.

Os detalhes que fazem a diferença

O jogo possui uma instalação obrigatória de cerca de 7 GB, mas fiquem tranquilos não é tão demorada quanto a instalação de um Gran Turismo ou Metal Gear da vida e resolve um problema que irritou muita gente no Tekken 6 que era o tempo de loading para o início das partidas após a seleção de personagens.

Tekken Tag Tournament 2

O modo online apresenta um sistema eficiente para encontrar adversários e para as lutas, se vocês dois tiverem uma conexão razoavelmente boa é quase impossível sofrer com a latência o que torna as partidas bem fluidas. Embora você não possa formar um time com um amigo online, você pode, por exemplo, juntar um amigo no mesmo console que você e lutar como um time contra o resto do mundo. Por falar em resto do mundo, os jogadores de TTT 2 podem se registrar na WTF (WTF?), a World Tekken Federation é uma organização oficial que tem o objetivo de computar os dados dos jogadores como status de partidas, PSNIDs, Gametags e ainda possibilitar a criação de times, em que você e seus aliados buscarão conseguir o maior número de pontos possíveis (com suas vitórias) e se estabelecerem como a melhor equipe de Tekken de todo o planeta, universo, galáxia, cosmos,etc,etc… O maior problema que tive foi encontrar oponentes, não sei o motivo, mas o tempo de espera para encontrar algum oponente era muito grande (enquanto você espera, pode ficar treinando contra a CPU) e eu acabava desistindo na maioria das vezes, só conseguindo jogar algumas partidas.

Tekken Tag Tournament 2 é  fan service total, resgata muito do brilho da série, apesar de não possuir alguns modos que deixaram saudades como o Tekken Ball e suas hilárias partidas de vôlei. Digno de hipérboles, é o melhor Tekken de todos os tempos e consegue enfrentar com autoridade a concorrência (Dead or Alive 5 e Virtual Fighter 5: Final Showdown), sendo um grande candidato a melhor jogo de luta do ano.

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1 comentário em “Análise – Tekken Tag Tournament 2”

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