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E a Valve entrou com os dois pés no mundo dos “consoles”

Valve Steam Machines
A Valve entrou na briga por um espaço nas nossas salas, e principalmente agora que a nova geração de consoles está cada vez mais parecida com PC’s, ela revelou seu plano de dominação com as Steam Machines, Steam OS e o Steam Controller. E ela se juntou a grandes parceiros como a Nvidia, Paradox, Double Fine e outras para isso.
A pergunta inicial é, vale a pena comprar um desses? Eu diria que sim, e ainda mais que o publico alvo é o jogador de PC, se quando eu optei voltar aos consoles esse tipo de console existisse, eu teria optado por algo assim em vez do PlayStation 3, talvez. O SteamOS, que é baseado em Linux é otimizado para isso, e segue a evolução do Linux nos dias de hoje, onde não é preciso ser especialista em linhas de código e programação para instalar e usar.
Tenho que concordar que o portfólio de jogos para Linux ainda não é extenso e nem do tamanho do Steam para Windows, mas as Steam Machines vem para suprir justamente isso. Basicamente, posso ter uma máquina parruda Windows instalada no escritório, por exemplo, fazendo todo o trabalho pesado e sujo, enquanto a Steam Machine está fazendo o Streaming disso para a minha TV na sala.
A habilidade de transmitir os jogos, e poder dividir com outras TV’s da casa, por exemplo, no quarto do meu filho, é um grande fator de venda para mim. Ainda não se revelaram muitos detalhes da Steam Machine, mas pelo desenhos divulgados, ela parece que será uma caixinha pequena.
Ao mesmo tempo, também não vejo isso como uma ameaça para a Sony ou Microsoft, o público dos consoles não vai migrar para cá, o alvo aqui é o publico que joga em PC. Outra coisa que tem tudo para fazer sucesso é ver como ela lidara com outras mídias, além de jogos, como o Netflix. O Linux hoje não consegue ter o Netflix rodando nele por causa da dependência de algumas tecnologias da Microsoft, mas isso está mudando, com a Netflix se tornando uma aplicação nativa em HTML 5. Depois dessa movimentação, poderia facilmente integrar o SteamOS.
Outra questão diferencial aqui será o preço, sabemos que o um PC para rodar jogos não é barato, e pode custar bem salgado, apesar de que o Playstation 4 e o Xbox One, ao menos aqui no Brasil, terão preços similares ao de um PC mid-end, com o Xbox One já com o preço definido de R$ 2199 para o consumidor final.
A Valve também revelou um controle completamente otimizado para o Steam e suas Steam Machines, onde está tentando fortemente preencher a lacuna entre um bom PC para jogos e a sala de estar.
Valve Steam Controller
 
Em contraste ao controles tradicionais, o controle da Valve usa dois trackpads, em vez de alavancas analógicas, e ainda vem um tela de toque em alta resolução, que quando clicada abre uma tela no próprio jogo, eliminando a necessidade de termos que olhar para o controle para comandar as ações.
Veja alguns detalhes:
Valve Steam Consoles

Dependendo de como esse cara for funcionar, e a questão de preços, ele pode facilmente substituir a minha compra por consoles da próxima geração, se a opção de voltar a ser um PC Gamer se tornar atraente.

7 comentários em “E a Valve entrou com os dois pés no mundo dos “consoles””

  1. Só pediria que o autor consertasse o ‘rasoaveis’ no sexto parágrafo.

  2. perai ñ entendi uma coisa o netflix não roda ,tem poucos joos p/ linux e pra jogar é recomendável ter 1 PC robusto pra fazer Streaming para que q isso serve então ?!

    1. Por exemplo, inserir o Steam Machine na sala de estar e fazer streaming do PC do quarto. No meu caso, seria interessante para jogar no PC usando a TV, mas como a TV está do lado do meu PC no meu quarto, então no meu caso é só usar algum cabo extra para fazer o trabalho.
      De certa forma eu também não vi lá uma utilidade bombástica. Quando foi anunciado o SteamOS eu apenas fiquei no “OK”, pois sei que a concorrência com o WIndows é pesadíssima e a maioria esmagadora das empresas fazem jogos pra Windows, usando engines que usam o DirectX. Claro que tem empresas que não querem muito isso, como a própria Valve e a Intel, com o recurso do Pixelsync e acessar diretamente o processador para fazer efeitos gráficos (com ganho de performance). Pelo catálogo dos jogos para Linux ser incipiente, vai demorar para ganhar mais popularidade. Muita gente curte o Linux e acaba usando o Windows apenas por conveniência para jogar os games, e pode ser que se popularize, mas não vejo isso acontecer tão cedo, e com certeza a Microsoft continuará na frente nessa guerra nos PCs.

      1. Ursinhomalvado

        Eu concordo. A única boa notícia é que o suporte à tela cheia e joystick será ampliado e reforçado, seja no windows, seja no Linux.

  3. Ursinhomalvado

    Essa idéia de ter um PC parrudo num lugar e fazer streaming noutro não é exatamente tão prática. Pra começar o Steam deverá estar aberto no Windows e ninguém poderá fuçar naquela máquina, usando recursos. Em resumo, duas máquinas para fazer o trabalho de uma.
    O potencial real do Steam Machine é poder rodar os jogos direto numa máquina Linux, sendo que você pode comprar a máquina ou montar uma com o hardware “aprovado”.
    O que eu notei é que a Valve não tem pressa, vai seguir no seu ritmo lento, sem muita preocupação. Não vejo muito mais jogos rodando na plataforma Steam-Linux por um bom tempo. Parece-me que a política da Valve está mais para lançar a máquina/plataforma, esperar pra ver se faz sucesso e se as publishers dão suporte.
    Quem está pensando em escolher entre PC ou console vai ter que instalar o Windows na máquina ou ficar com um console mesmo. É bom ver que o Steam pra sala será impulsionado, e que você não será obrigado a usar o controle esquisito que eles inventaram.

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